Jardim
Na entrada daquela velha casa de
madeira, uma minúscula varanda abarrotada de flores de diversas cores e
espécies. Vasos de plásticos coloridos ou simplesmente os tradicionais vasos de
barros, adubo, terra e minhoca. O cheiro de madeira velha se misturava ao velho
e conhecido cheiro de terra molhada. Suavemente, na entrada da casa, para ser preciso,
sentia-se um leve cheiro de lavanda. Quem olhava da varanda via um imenso
jardim de flores amarelas e enormes girassóis e, portanto, fartava-se de
flores, cheiros e cores.
E era naquela harmonia
natural que todas as manhãs, ao nascer
do sol, ela recebia a visita de um lindo beija-flor, e pequenas borboletas, o
que sem dúvida, completava a cena melancólica que tanto me esforço para
descrever. E voavam, e polinizavam e viviam naquele lugar. Ela somente
observava seus movimentos. Ora admirada com tanta beleza natural, ora
alimentando-se de nostalgia e paz.
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